Ao contrário do que é devido, do que se pretende, do que se deve mas nunca, e digo nunca com toda a afirmação que esta palavra transporta, ao contrário do que se sente. Estamos aqui e deviamos ter estado sempre ali, caminhamos nesta direcção e a que deviamos ter seguido sempre era a outra, falamos quando deviamos permanecer em silêncio e sempre que alguma coisa devia ser dita, há uma uma força que nos cose os lábios e torna muda a nossa eloquência sentimental. Creio na força que nos uniu, que nos mantem juntos e que faz com que a cada momento avancemos no olhar do outro. Quero congelar, um a um, cada momento, para que nunca percam a intensidade, o aroma e a frescura do que sinto.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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