segunda-feira, 22 de setembro de 2008

(começamos ao contrário)

De repente era como se fosse o primeiro encontro. Naquele bar simpático, com todos os requisitos que uma situação destas exige: música boa e calma, um espaço atraente e a magnifica vista sobre a cidade e sobre o rio. As ruas serpenteiam e organizam-se numa teia aparentemente desorganizada. O rio reflecte os últimos raios de sol e a lua já se faz notar nos olhares mais atentos. Os pináculos das igrejas cortam a imagem plana e serena do rio que corre ao som da conversa dos dois. São estrangeiros nesta cidade, são estrangeiros ao seu coração.