sexta-feira, 19 de setembro de 2008

(começamos ao contrário)

Entre conversas e olhares de reconhecimento buscam no outro aquilo que os uniu em tempos.
Ali está. Está no mesmo lugar, vestido de outras sensibilidades pintado com outras cores mas a dançar ao mesmo tom. Os movimentos embalam as sensações com a ternura com que se embala uma criança. Lembram o dia que involuntariamente se ligaram, lembram como conseguiram manter a proximidade mesmo quando tudo o resto parecia querer o contrário.
Ela continuava a sorrir como se nada afectasse o seu mundo e ele percebia agora onde residiam as fragilidades. Como se disfarçavam os medos e as inseguranças. Mais uma vez surge um entendimento que não se explica